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CIDADE & REGIÃO

16/09/2018

Corpe sofre prejuízos com coleta informal

Imagem/Secom – PMP
Detalhes Notícia
Atualmente a Corpe conta com 40 cooperados que dependem da renda oriunda da venda dos recicláveis para seu sustento

A Corpe (Cooperativa de Trabalhos dos Recicladores de Lixo de Penápolis) tem disputado a coleta de recicláveis com os catadores avulsos. A coleta seletiva é feita em todas as ruas do município com caminhão apropriado, no entanto, catadores informais intensificaram o recolhimento do material antes do caminhão da cooperativa passar para a coleta dos sacos verdes. Isso tem gerado grande queda da arrecadação dos cooperados. 
“Os catadores avulsos passam antes da coleta, abrem os sacos verdes e separam somente o que tem maior valor de mercado, como as latinhas de alumínio e PETs. Acabam deixando somente os materiais com baixo valor de mercado. Isso tem prejudicado nossa renda mensal”, lamentou o presidente da Corpe, Francisco Alexandre Cirilo. 
Para tratar do problema, na última semana o presidente do Daep (Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis), Edson Bilche Girotto “Batata”, promoveu uma reunião com os cooperados para discutir medidas que melhorem a situação deles.
Batata ressaltou que os cooperados precisam pensar em novas medidas para minimizar a situação. “Analisamos que a situação econômica do país, onde o desemprego é grande, gerou o aumento de catadores informais, agravando a disputa pelos recicláveis”, observou ele.
“A situação é preocupante, pois muitas pessoas deixam de contribuir com a coleta seletiva já que sabem que o material será desviado. O fato desestimula a participação da comunidade na coleta seletiva”, acrescentou Batata. 

Orientações
“Orientamos aos cooperados para que cumpram as datas e os horários da coleta nos bairros e que não deixem de ligar o som do caminhão. Enfatizamos que é importante tocar a música da coleta seletiva ao passar pelas ruas. Chegamos a registrar reclamações sobre a ausência da música durante a coleta seletiva”, explicou o presidente.
“Apesar destas recomendações, outras ações deverão ser analisadas e implementadas a fim de melhorar a situação atual”, concluiu.
Atualmente a Corpe conta com 40 cooperados que dependem da renda oriunda da venda dos recicláveis para seu sustento familiar. Todos os cooperados estão formalmente registrados no INSS e trabalham em condições adequadas para sua saúde e segurança. O Daep fornece todos os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) necessários para execução das atividades. 
A cooperativa tem sede própria, sendo que o prédio foi construído com recursos do Fehidro (Fundo Estadual de Recursos Hidricos).

Secom – PMP

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