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CIDADE & REGIÃO

31/08/2010

Coleta de óleo: Projeto implantado em 2008 pela Corpe é sucesso

Um levantamento realizado no final de 2007 pela Cooperativa dos Recicladores de Penápolis (CORPE) deu início, no ano seguinte, a um projeto importante para o meio ambiente: a coleta de óleo de cozinha em residências da cidade. Na época, o levantamento em 2.553 imóveis mostrou que a maioria apoiava a iniciativa e separaria o material para a coleta seletiva. Os entrevistados também informaram que teriam facilidade para conseguir o recipiente (garrafa plástica) para colocar o óleo de fritura e queriam uma coleta mensal.
Em 2008 foi recolhida aproximadamente uma tonelada de óleo, que resultou para a cooperativa em cerca de R$ 5.183,75. No ano seguinte, com a arrecadação de 7.427 quilos, a CORPE levantou R$ 4.105,40, e até agosto de 2010 a arrecadação já ultrapassou 4.300 quilos, com o material sendo vendido para uma empresa de Birigui. Dos imóveis visitados, o levantamento mostrou que em 1.257 casas os moradores fazem sabão, 254 fazem doação para outros fins, e no comércio, especialmente pastelarias, o óleo é vendido.
O vereador Zeca Monteiro esteve na última semana com Vera Lúcia Nogueira, diretora administrativa do Departamento de Água e Esgoto de Penápolis (DAEP), para conhecer como é desenvolvido o projeto, assunto discutido recentemente na Câmara de Vereadores, quando foi pedida a coleta de óleo de cozinha nas residências do município, nos moldes do projeto “Gari do Óleo”, que é desenvolvido em Santos; a proposta incluiria a contratação de garis com remuneração fixa e mais R$ 0,25 por litro de óleo coletado.

Todas as residências
Segundo explicou Vera Nogueira, a coleta do óleo comestível já atinge todas as residências da cidade, sendo feita uma vez por mês - aos sábados - quando os bairros foram divididos em setores  para a coleta. A coleta do óleo de cozinha é semelhante à coleta do material reciclável, com a Corpe percorrendo os bairros, recolhendo o óleo comestível devidamente acondicionado em garrafas plásticas.
“Foram distribuídos panfletos explicativos e um funil para cada residência. A população foi orientada sobre a forma de armazenamento do óleo de cozinha, que pode ser feito com garrafas plásticas”, disse a diretora do Daep.
A diretora destacou ainda que esse projeto realizado pela CORPE está dando certo e não vê necessidade de contratar pessoas para coletar, de casa em casa, o óleo de fritura. Acredita ainda que essa iniciativa contribui muito para a preservação do meio ambiente. “Esperamos contar com a conscientização da comunidade penapolense”, disse Vera, explicando que o levantamento realizada pelo DAEP constatou, à época, que a maioria da população jogava óleo comestível no ralo, o que é um procedimento inadequado.

A importância de reciclar
O óleo pode causar prejuízos irreversíveis ao meio ambiente. Segundo especialistas, um litro de óleo contamina cerca de 1 milhão de litros de água. Esse volume de água é suficiente para o consumo de uma pessoa durante o período de 14 anos. O óleo cria uma barreira na superfície que dificulta a entrada de luz e a oxigenação da água, o que compromete a base da cadeia alimentar aquática e provoca a falta de oxigênio por exterminar com os fitoplânctons, espécie de algas microscópicas. E o óleo que permanece nos rios, provoca a impermeabilização dos leitos e agrava as enchentes.
Ao ser jogado no ralo da pia, o óleo provoca entupimento das tubulações e contribui para o de ratos, baratas e insetos nas redes de esgoto. Além de causar mau cheiro, o lançamento de detritos impregnados de gordura na rede de esgoto, acaba provocando a incrustação nas paredes da tubulação e a consequente obstrução das redes coletoras. De acordo com o Daep, o óleo quando descartado na pia aumenta em até 45%  o custo para tratamento de esgoto. 

Secom – PMP

Material de Raio X não é recolhido pela CORPE

Ao tomar conhecimento de proposta apresentada na Câmara de Vereadores para inserir na coleta de materiais recicláveis no município as chapas dos exames de Raio-x sem uso pelos pacientes, o Daep informou que a Cooperativa dos Recicladores (CORPE) não faz essa coleta. O destino desse resíduo sólido está disciplinado na Resolução da Diretoria Colegiada da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (CONAMA) e determina que “os fixadores usados em radiologia podem ser submetidos a processo de recuperação da prata ou então serem submetidos a tratamento de acordo com as orientações do órgão local do meio ambiente, em instalações licenciadas para esse fim”. 
A Santa Casa de Misericórdia de Penápolis informou que vende o material para uma empresa de São Paulo, tendo aplicado os recursos oriundos dessa venda para o próprio departamento.
O projeto em discussão no Legislativo penapolense prevê que a Santa Casa de Penápolis adote projeto do Hospital das Clínicas com renda destinada para o Fundo Social de Solidariedade, gerando recursos financeiros em Penápolis, contribuindo para a diminuição da poluição do meio ambiente.

Secom – PMP

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