Casa da Amizade finaliza Projeto Consciência Negra

A Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Casa da Amizade, de Penápolis, realizou no última sexta-feira, dia 11, as atividades que marcaram o encerramento do Projeto Consciência Negra, desenvolvido em sala de aula desde o mês de outubro. Na ocasião foram apresentadas danças, poesias, capoeira, roda de samba e dramatizações seguindo a temática. Participaram do projeto todos os alunos do 1º ao 5º ano. Segundo a coordenadora pedagógica, professora Maisa da Silva Gomes, o projeto teve como objetivo a valorização da cultura negra e dos afrodescendentes na escola e na sociedade.
Além disso a professora enfatizou que a iniciativa visa também a redescoberta da cultura negra, embranquecida pelo tempo. “Tentamos trazer à discussão temas provocantes, como o racismo e o preconceito de várias formas. Estas ações levam o aluno a um posicionamento crítico frente à realidade social em que vivemos”, considerou ela. A professora ressaltou a contribuição voluntária do professor de capoeira Rubens Donzelli Leça, que gentilmente colaborou para a realização do número de capoeira e também da roda de samba apresentada. Em sala de aula os alunos ainda confeccionaram painéis e cartazes para decorar a escola no dia do encerramento do projeto, fazendo a todos se lembrarem que o Brasil é um país miscigenado, onde há múltiplas cores e raças. “Apesar de toda esta mistura enfrentamos todo dia uma batalha contra o preconceito às diferenças. Essas batalhas permeiam o espaço escolar e exigem de nós, educadores, um olhar especial para este tema. Isso torna imprescindível um trabalho na escola que busque resgatar e valorizar as diferentes culturas como fonte de riquezas e conhecimentos que influenciaram e originaram nosso país”, falou Maisa Gomes. “Procuramos mostrar às nossas crianças que a cultura africana foi uma das grandes responsáveis pela atual formação do Brasil, e tal fato não pode ser deixado de lado. É por isso que um projeto voltado para a valorização e o resgate desta cultura tão rica torna-se primordial no espaço escolar”, concluiu a coordenadora pedagógica. Secom – PMP

Foto: Alunos demonstram como é possível deixar o preconceito de lado e viver em harmonia com as diferenças