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CIDADE & REGIÃO

19/09/2012

Assembleia pode definir o início da greve em Penápolis

Arquivo/DIÁRIO
Detalhes Notícia
Assembleia entre bancários feita em setembro de 2011 foi fundamental para a paralisação dos bancos naquele mês

DA REPORTAGEM

 

Uma assembleia será realizada na manhã de hoje, a partir das 09h00, para definir se os bancários de Penápolis irão aderir ao movimento grevista iniciado em todo o País nesta semana. O encontro será promovido entre representantes do Sindicato dos Bancários de Lins com os funcionários das agências da cidade para discutir a participação na paralisação. Aumento salarial e mais participação nos lucros e resultados são as reivindicações da categoria que pode parar as atividades em Penápolis. De acordo com Aguinaldo Rodrigues Alves, 2º secretário do Sindicato dos Bancários, a reunião será importante para que tudo seja bem explicado aos bancários para que eles tenham condições de decidir pela participação ou não do movimento. "Tudo vai depender do que eles quiserem, se acharem por bem a paralisação, será feita, senão tudo deverá continuar normalmente", comentou. Aguinaldo explica ainda que a decisão dependerá também da decisão tomada por bancários em cidades da região.

A equipe de reportagem do DIÁRIO entrou em contato com o representante, na tarde de ontem, informando que até aquele momento, a informação que se tinha era de que muitas agências de Birigui e Araçatuba já estariam realizando a paralisação. "Apenas no início da noite de hoje (ontem) é que teremos o levantamento completo na região, sendo que isso será apresentado para os bancários na assembleia para que saibam se, de fato, a greve está sendo cumprida na região, o que pode ser determinante para a paralisação também em Penápolis", ressaltou. Ainda de acordo com o secretário, a maioria dos bancários da cidade decidam pela paralisação durante a assembleia, algumas agências podem parar no mesmo instante, não abrindo já a partir de hoje. "É claro que tudo será muito bem conversado entre os participantes e que a paralisação só ocorrerá caso, de fato, os bancários queiram", afirmou. Um balanço divulgado pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região estima que mais de 13 mil trabalhadores participaram das paralisações na manhã de ontem, 18, no primeiro dia de greve dos bancários. O número representa cerca de 10% dos funcionários de banco da região, de um total de 138 mil. A última paralisação feita pelos bancários em Penápolis foi em setembro do ano passado, quando os bancários já pediam maior participação nos lucros, contratação de mais empregados, melhores condições de trabalho, além de 5% de aumento real nos salários.

 

Reivindicações

Os bancários reivindicam desta vez reajuste salarial de 10,25%, com 5% de aumento real, além de plano de cargos, carreira e salários, maior participação nos lucros e resultados (PLR) e mais segurança nas agências. A proposta oferecida pela Fenaban foi 6% de reajuste salarial (0,58% de aumento real). A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) afirmou em nota que "lamenta a decisão dos sindicatos de bancários de recorrer à greve e confia no diálogo para a construção da convenção coletiva". Penápolis possui mais de 130 bancários, enquanto no Brasil existem 500 mil bancários, sendo 138 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. (Rafael Machi)

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