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CIDADE & REGIÃO

14/03/2014

Agentes penitenciários aderem greve em Avanhandava

Rafael Machi
Detalhes Notícia
A Compacta de Avanhandava tem capacidade para 844 detentos, mas possui mais de 1,7 mil

DA REPORTAGEM

A Penitenciária Compacta de Avanhandava que pertence à regional de São José do Rio Preto do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp) aderiu nesta semana ao movimento de greve que está sendo articulado por agentes penitenciários de todo o Estado. Somente na região noroeste já são oito as penitenciárias que possuem agentes que aderiram à greve. Segundo o Sindicato, a adesão dos agentes de Avanhandava foi confirmada depois de assembleia realizada na terça-feira (11). Além do reajuste de salário, a categoria quer a redução de oito para seis no número de classes de agentes de segurança existentes para que os trabalhadores consigam se aposentar com maiores salário. Uma nova assembleia seria realizada na manhã de hoje para que as reivindicações sejam discutidas e assim tentar chegar a um consenso sobre o fim ou continuação da greve. A expectativa é de que a assembleia possa gerar uma definição do governo e os agentes deixem o estado de greve para que as visitas aos presos não sejam prejudicadas neste fim de semana, período em que muitas famílias saem da região metropolitana de São Paulo para visitar parentes presos na Compacta de Avanhandava. Uma das preocupações do Sindasp é em relação à superlotação das penitenciárias da região. Somente a Compacta de Avanhandava que tem capacidade para 844 detentos, mas possui hoje mais de 1,7 mil. Estima-se que a população carcerária no noroeste paulista ultrapasse os 14 mil de uma capacidade de mais de 7,5 mil detentos. O Sindasp informou também que apenas os trabalhos considerados básicos estão endo executados pelos agentes em greve, que deixaram de realizar tarefas que não são consideradas suas funções, como escoltas externas.  

Propostas
Na terça-feira, o governo propôs ao Sindasp a redução de uma das classes da categoria, ficando assim com sete ao invés de oito. No entanto o sindicato rejeitou alegando que quer a redução de oito para seis. Outra proposta apresentada foi sobre a criação de jornada extraordinária penitenciária no valor de R$ 161 ao dia, em caso de convocações. Além disso, a categoria exige um bônus de assiduidade no valor de R$ 8 mil, que chegou a ser comentado entre as propostas do governo, tomando como base os mesmos critérios concedidos à Polícia Militar. O Sindasp pede também o início das negociações da pauta de 2014, já que o governo só teria discutido até o momento a apresentada pelo sindicato em 2013. O governo pediu prazo de 60 dias para que sejam negociados os reajustes salariais referentes à este ano. 

Adesão na região
Em todo o Noroeste paulista já são oito as penitenciárias com agentes que aderiram ao movimento grevista. Desde o início da semana estão paralisados os agentes que atuam em Andradina, nas três unidades de Lavínia e também em Valparaíso. Em seguida aderiram também os agentes das penitenciárias 1 e 2 de Mirandópolis  e os da Compacta de Avanhandava. Apenas os funcionários dos Centros de Ressocialização de Araçatuba e Birigui e Centro de Progressão Penitenciária de Valparaíso não aderiram a greve. Estas unidades atuam no regime semiaberto. O motivo seria o baixo número de funcionários trabalhando nas unidades, o que inviabiliza a adesão ao movimento.

(Rafael Machi)

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