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ESPORTES

14/03/2019

Trazido por Tiradentes, Coutinho dirigiu o CAP em 2003

Imagem/Arquivo DIÁRIO
Detalhes Notícia
Coutinho foi trazido por Tiradentes (esquerda) para dirigir o Penapolense em 2003

O mundo do esporte ficou triste na segunda-feira, 11, com a morte do ex-atacante Coutinho, aos 75 anos de idade, vítima de um infarto. Coutinho foi campeão mundial pela seleção brasileira em 1962 e bicampeão da Libertadores e do Mundial de Clubes pelo Santos. Nascido em 11 de junho de 1943, na cidade de Piracicaba, interior de São Paulo, iniciou a carreira no XV de Piracicaba e foi para o Santos ainda jovem, com 14 anos, em 1958. Estreou pela seleção brasileira em 1960, antes de completar 16 anos. Coutinho seria o titular na seleção brasileira que foi campeã da Copa do Mundo de 1962, mas uma contusão o fez perder o lugar para Vavá. Foi um dos principais jogadores do Santos nas conquistas da Libertadores e do Mundial de Clubes de 1962 e 1963. Também foi campeão paulista em 1960, 1961, 1962, 1964, 1965 e 1967 e venceu por cinco vezes a Taça Brasil, de 1961 a 1965, depois reconhecida como Campeonato Brasileiro. Também conquistou quatro edições do Torneio Rio-São Paulo, em 1959, 1963, 1964 e 1966. No Santos, Coutinho formou o lendário ataque com Dorval, Mengálvio, Pelé e Pepe. Tinha o apelido de “gênio da pequena área”. Pelé, seu principal parceiro na carreira, dizia que Coutinho, dentro da área, era melhor do que ele. É um dos maiores artilheiros da história do clube do litoral paulista, com 368 gols em 457 jogos. O que muita gente não sabe é que Coutinho foi técnico do Penapolense em 2003, durante a disputa do Campeonato Paulista da Série B-2, atual Segunda Divisão. Ele foi trazido pelo então presidente Cláudio Tiradentes. “Conheci o Coutinho em São Paulo, trabalhando na Secretaria de Esportes da capital, então o convidei para dirigir nossa equipe e ele aceitou”, disse. O ex-dirigente capeano revelou ainda que Coutinho tinha algumas características que lhe agradavam. “Ele era muito sincero e honesto, por isto, considerei que ele tinha o perfil ideal para comandar nosso time”, disse. Além das virtudes como pessoa, Tiradentes afirmou que a vinda de Coutinho para Penápolis teve outros dois significados importantes. “Graças a sua carreira vitoriosa serviu de espelho para nossos jogadores, que eram bem jovens. Além disso, ele projetou o nome da cidade por todo o Estado, já que não é todo clube que tem o privilégio de contar com um campeão mundial no comando”, finalizou. Outro que tem boas lembranças de Coutinho é Marcos Cortêz, que na época era o roupeiro do time. “O Coutinho era meio sistemático e me pedia apenas para deixar arrumado o calção e o meião dos jogadores, já que a camisa ele gostava de distribuir aos jogadores que iriam iniciar a partida”, disse. Cortez também revelou que Coutinho não gostava muito de conceder entrevista antes dos treinos. Também não tinha o hábito de tirar fotos com quem o procurava antes das partidas, porém, encerrado o jogo, atendia todo mundo”, afirmou. No entanto, segundo Cortêz, Coutinho era uma pessoa muito simples, de bom coração, e gostava muito de ir na ponte do Salto do Avanhandava para comer peixe e tomar uma cerveja. Coutinho dirigiu o Penapolense durante toda Série B-2 de 2003. Sob o seu comando, o time disputou 14 jogos, com 6 vitórias, 2 empates e 6 derrotas, conquistando 47% dos pontos disputados. O ataque do Penapolense marcou na época 20 gols e a defesa sofreu 18. No mesmo grupo estavam Guaçuano, Radium de Mococa, Pirassununguense, Águas de Lindóia, Jalesense, Serra Negra e Lençoense. O time capeano não conseguiu uma vaga na segunda fase e Coutinho foi dispensado.

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