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25/09/2016

Memórias do Carboni: UM JOGO EMOCIONANTE

O jogo contra o Del Rey foi daqueles de deixar a adrenalina em alta. Ele se deu no dia 22 de junho de 1991, sábado à tarde e válido pela 2ª Divisão do Campeonato Amador daquele ano. O confronto foi realizado no Centro de Lazer. Já antes do início da partida notou-se que as duas equipes vestiam uniformes bem semelhantes, e, isso com certeza causaria muitas dificuldades para o bom desempenho da arbitragem. Devido a sua posição na tabela, quem deveria trocar de uniforme seria o Del Rey, mas, seus dirigentes alegavam que era muito longe para buscar outro e diziam que nós é que deveríamos trocar, pois eles sabiam que tínhamos outro uniforme no vestiário. Realmente isso era verdade, mas, como ele só tinha 14 camisas isso iria nos prejudicar nas substituições, então negamos sua existência. O juiz deu um prazo para nosso adversário providenciar a troca e ameaçando cancelar a partida então eles se apressaram a buscar outro uniforme. Minutos após, já com tudo legalizado o jogo começou e para surpresa geral levamos dois gols bem rápido, mas, conseguimos diminuir através de Paulinho aos 41 minutos e o primeiro tempo terminou com 2 a 1 para o Del Rey. O Del Rey jogou boa parte do 2º tempo em inferioridade numérica, pois um de seus jogadores foi expulso por estar urinando em campo durante o jogo. Voltamos para a etapa final dispostos a virar o jogo, mas, qual não foi a nossa surpresa ao levarmos o terceiro gol logo no início e o que parecia ruim ficou pior quando nosso goleiro Pombal bateu a cabeça na trave e teve se ser substituído. O jogador Cal foi no gol e Mauro entrou em seu lugar no meio-campo. Quem achava que tudo estava perdido se enganou, pois aos 13 minutos, Sabará marcou o segundo gol. Aragão empatou aos 18 e para desespero do torcedor do Del Rey, aos 33 minutos, Paulinho desempatou para o Fátima. Naquela época não havia alambrado ao redor do gramado, o que facilitou que o jogador que fora expulso, agredisse o bandeirinha dando-lhe um chute nas costas. Esse bandeirinha era o saudoso Zé Louco, que já estava de saco cheio com as provocações de jogadores reservas e torcedores e só esperava uma oportunidade para ir a forra. O chute não foi tão violento, mas, o Zé fez tamanha encenação que daria inveja aos melhores atores da Globo. Rolava no chão e gemia com tanta autenticidade que conseguia convencer muitas pessoas. Enquanto isso as duas torcidas trocaram alguns empurrões e o agressor do bandeirinha levou alguns sopapos dos mais exaltados. O juiz era o João Vieira, que deu por encerrada a partida por falta de segurança, visto não ter nenhum policial presente. O caso foi a julgamento na Junta Desportiva e o Fátima teve confirmada sua vitória e o causador da confusão pegou uma suspensão de 720 dias.

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