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04/12/2016

CANTINHO DA SAUDADE

Imagem/Arquivo Pessoal
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Memórias do Carboni: DESCASO

Nosso colega e ex-jogaador da equipe, Amir Parpineli, sempre gostava de tomar uns aperitivos a mais e com o tempo esse hábito foi se tornando tão frequente que começou a causar problemas tanto a ele como aos familiares e pessoas mais próximas. Como a situação estava ficando algo caótica, foi resolvido que o melhor a fazer seria interná-lo para submetê-lo a um tratamento antialcoólico. Mas, não foi nada fácil fazê-lo, pois o Amir desconfiou das intenções dos familiares e esquivava-se o mais que podia tentando se livrar da internação. Depois de muito esconde-esconde entre ele e os funcionários do Hospital Discípulos de Jesus, finalmente conseguiram pegá-lo e o levaram para o citado nosocômio. Decorridos os primeiros quinze dias em que o paciente fica em observação, sem receber visitas, eu, o Bijú e o Zinho Parpineli, obtivemos permissão para vê-lo. Era domingo e fomos pouco depois do almoço. Depois de apertarmos a campainha da porta, fomos recebidos pelo responsável pelo atendimento e adentramos a sala de visita e depois de alguns minutos eis que surge nosso colega. Não estava lá muito animado, mas, sua aparência era boa, mostrando os bons efeitos da desintoxicação. Estávamos ali sentados e conversando quando ouvimos o tilintar de uma campainha vindo do interior do prédio. O Amir aguçou os ouvidos e de súbito deu um salto levantando-se da cadeira e falou: “É hora do café e eu não posso perder essa boquinha”. Dito isso virou as costas para nós encaminhando-se para onde vinha o som. O que nos deixou mais chateados foi que ele nem ao menos se deu ao trabalho de se despedir de nós. O jeito foi encerrar a visita mais cedo, jurando para nós mesmos que o Amir poderia ficar internado o tempo que fosse que nunca mais iríamos visitá-lo. O mundo dá muitas voltas e as histórias se repetem com frequência. É o grande vai e vem do carrossel da vida. Aconteceu que algum tempo depois da internação e da alta médica do Amir, outro colega nosso, o PC (Luis Fatori), foi internado no mesmo hospital e pelo mesmo motivo que ele, e, sabem quem foi visitá-lo? Exato, o Amir, só que o PC mostrou-se tão desinteressado pela visita que quase nem aceitou o maço de cigarros levado para ele. Simplesmente deu meia-volta e entrou no quarto dizendo que ia dormir. Como ex-interno, o Amir fez a visita bem no interior do hospital, pois tinha um certo conhecimento de alguns funcionários. Ao final da visita, nosso colega foi barrado por um enfermeiro novato que achou que ele era um paciente querendo fugir e foi somente com a intervenção do encarregado da portaria que o caso foi solucionado, o equívoco desfeito e o Amir liberado.

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